Dando sequência à publicação Parte I:
TRISTEZA
É uma emoção que tem como causa a perda, separação ou
fracasso.
Por exemplo, perda de um emprego, separação por conta da
morte de um ente querido, fracasso numa prova da faculdade, etc.
Dentre todas as emoções a tristeza é aquela que o ser humano
tem mais aversão, pois o consequente sofrimento é imediato.
Por outro lado a tristeza motiva o homem a refletir sobre
seus princípios e atitudes, forçando a modificar-se e a evoluir.
Com isso, ele acaba aprimorando-se o que é saudável para o
convívio social.
Na Umbanda, a tristeza constitui-se numa das maiores
motivações para a busca de um Guia Espiritual, quando o sofrimento se torna tão
grande que todo preconceito, receio, medo, acaba se esvaindo diante da
necessidade de se resolver o problema.
Mas qual seria a melhor atitude diante da tristeza?
O ideal seria expressar essa tristeza através de palavras e
gestos, permitindo-se chorar e/ou recolher-se. Precisamos de um tempo para nos
refazer.
Mas isso não pode demorar-se, pois a longa exposição à
tristeza pode nos levar a um estado de depressão.
Se por um lado a tristeza é positiva, pois nos obriga a
refletir, por outro lado ela não pode nos desviar de uma conduta realista
diante da vida.
Na prática, devemos buscar motivação para continuarmos a
viver, mesmo porque existem muitas outras necessidades da vida a serem
satisfeitas.
MEDO
O medo quando é provocado por algo real é considerado
saudável e condição essencial para a sobrevivência, visto que sem ele o ser
humano colocaria sua vida em constante risco.
Por outro lado, o medo de algo irreal (imaginário) ou o medo
exagerado tende a transformar a nossa vida num pesadelo.
Fisologicamente o corpo se prepara para enfrentar o medo
através da descarga de adrenalina, substância que possibilita uma reação rápida
e eficiente. Contudo quando a adrenalina não é utilizada o seu efeito é
exatamente o contrário, colocando-nos num estado de recolhimento e tristeza,
Por isso o medo tem que ser trabalhado sempre de maneira que
seja proporcional à sua cauda imediata.
Nosso Guias estão sempre nos encorajando a enfrentar o medo
de maneira mais racional possível, mas a confiança é sem dúvida o elemento mais
importante para lhe dar com o medo.
É preciso cultivar a fé e aprender a valorizar-se, pois a
auto-estima elevada nos traz segurança e consequentemente possibilita a
segurança necessária que devemos sentir diante das situações de perigo.
Há um ditado chinês interessante:
“Onde não há medo não há perigo”
ALEGRIA E AFETO
De um modo geral, as pessoas não tem grandes problemas com
essas emoções.
Porém, é preciso atentarmos para o fato de que essas emoções
quando levadas ao exagero podem causar frustrações maiores do que as três
emoções consideradas negativas.
O equilíbrio é o estado aconselhado por nossos mentores
espirituais.
Basta observarmos os seus comportamentos. São sempre
controlados por uma emoção bastante firme, porém calma e imponente.
Assim, podemos concluir que nossos amados Guias tem sempre
nos mostrado o melhor caminho e se não conseguimos alcançarmos esse pretenso
estado de equilíbrio é por que não maioria das vezes temos negligenciado quanto
aos exemplos a serem seguidos.
Muita luz a todos nessa jornada que juntos percorremos e
mais uma vez espero poder ter sido útil.
Muito axé, querido irmãos.
Alexandre Trinidad
Sacerdote de Umbanda
Amigo...mestre...exemplo de viver...
ResponderExcluirSuas palavras são sempre carregadas de muito carinho...com bastante preocupação em levar a nós todos o consolo, a esperança, a fé...
Simples, humildes, simpáticos, interessados em se mostrarem atentos e dispostos a ajudar...esses são vocês, Alexandre Trinidad e Guida Trinidad.
Muita Luz, Paz, Equilíbrio, Sabedoria, Amor e União à vocês e a todos do Grupo Núcleo Pai Joaquim de Angola...
Muito bom seu texto, rico em formação e objetivo nas informações. Parabéns
ResponderExcluirNão moro mais em Praia Grande, por isso não posso dizer que irei visitar o centro de vocês, mas estou muito interessado em adentrar ao universo da umbanda